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Eduardo Vilas Bôas
Eduardo Vilas Bôas
Professor, consultor, blogger e editor do MMdaMODA

Lifestyle do público-alvo deve orientar a atmosfera de loja

Invariavelmente tenho a confirmação de que a ideia de conhecer o público-alvo, para muitos varejistas, é apenas um apelo metodológico daqueles que se propõe a dar algum tipo de treinamento ou consultoria. E, por isso, infelizmente muitos lojistas ainda acham que a segmentação por classe econômica, gênero e faixa etária é o suficiente para responder a todas as suas necessidades.

Para alguns fins ou categorias, de fato, essa rasa definição pode ser o suficiente. Mas, quando pensamos em comunicação de moda e, sobretudo, visual merchandising, precisamos ir além. 

Conhecer o perfil comportamental dos shoppers (aqueles que compram) e sua cultura de consumo possibilita às empresas estabelecer padrões de produtos, serviços e ambiente de lojas que correspondam aos traços de cada tipo de consumidor e, com isso, aumentar a experiência, a satisfação e as vendas.

Quando conhecemos profundamente o lifestyle (estilo de vida) dos consumidores, podemos fazer escolhas que são muito mais do que estéticas, são escolhas que têm a capacidade de seduzir e despertar emoções, já que são totalmente identitárias e afetam o inconsciente dos indivíduos. 

Pensando na atmosfera de uma loja essas escolhas podem ir de pequenos detalhes, como um objeto decorativo que fica sobre o balcão de pagamento, escolhas transitórias como o artista que toca na música ambiente, até escolhas mais estruturais, como padrões de um revestimento, cores das paredes ou amplitude de uma porta de entrada. 

Sobretudo, quando acertamos as escolhas que compõe a atmosfera de loja estamos facilitando três processos: remetemos o consumidor a significados e memórias positivas; contribuímos para uma experiência de compra mais prazerosa; e reforçamos uma imagem de marca pretendida. 

Traduzindo isso tudo num exemplo prático temos o case da marca The Candy Room, uma empresa australiana importadora de doces sem adição de açúcar. Pense nas eventuais tristezas e dificuldades que esse consumidor enfrenta: comprar doces sem açúcar!

Procurando uma experiência mais agradável e memorável para seu shopper, a marca aprovou um projeto de loja divertido, carismático, simples e ilusionista, proporcionando que o shopper fosse o personagem central de uma história, vivendo uma situação de consumo totalmente estimulante, na qual os produtos (coloridos) estão em ênfase na loja.

Conheça todo o universo que compõe a vida do seu público-alvo. A partir dele você poderá pensar numa proposta de loja muito mais assertiva e exclusiva, diferenciando-se facilmente da concorrência.

 

Quer saber mais sobre o Visual Merchandising e como a ferramenta pode alavancar as vendas no final do ano?

O Núcleo Sousas e Joaquim Egídio da Associação Comercial de Campinas, ACIC, apresenta aos varejistas dos distritos as ações de Natal a serem realizadas na região. O encontro também será marcado por uma palestra sobre visual merchandising com o tema das festas de final de ano. O evento ocorre dia 04 de novembro, às 8h30, na TOTVS IP, na Avenida Dr. Antônio Carlos Couto de Barros, 937 - Vila Sônia - Sousas.  

Inscrições gratuitas AQUI.


Eduardo Vilas Bôas| Coluna, ACIC, ACICampinas, Campinas, Eduardo-Vilas-Boas, Visual-Merchandising, público-alvo, Lifestyle, loja, atmosfera

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