Aprenda a equilibrar a saúde financeira do seu negócio por meio de uma gestão eficiente

Aprenda a equilibrar a saúde financeira do seu negócio por meio de uma gestão eficiente

Mariana Ornellas, especialista no tema, explica, no encontro do Conselho da Mulher Empreendedora, quais as ferramentas existentes para a realização de controle financeiro, dá dicas sobre como interpretar os números apresentados e reforça a importância de separar os caixas de pessoa física e jurídica

A sua empresa está financeiramente saudável? Muitas pessoas responderiam a esta questão mencionando o desempenho do faturamento. Ocorre que o faturamento é apenas uma parte do que se entende por saúde financeira (ou gestão financeira). O conceito é mais abrangente e, em períodos de desaceleração econômica, dar uma injeção de controle nessa área pode significar para o seu negócio o diferencial entre sobreviver ou, agonizar lentamente até morrer.  

Mariana Ornellas, administradora de empresas com MBA pela University of Phoenix e com sólida experiência na área financeira, explicará na sexta, 21 de julho, como manter em dia a gestão financeira da sua empresa. A especialista, responsável por liderar e desenvolver projetos em empresas como PWC, Valeo, Subway e PPG, dará dicas sobre como equilibrar financeiramente a vida pessoal e a profissional, durante o encontro mensal do Conselho da Mulher Empreendedora. O evento ocorre das 8h30 às 10h30, na sala Campos Sales, na Associação Comercial de Campinas. Informações pelo e-mail: atendimento@acicampinas.com.br     

 Além do faturamento, a gestão financeira de uma empresa envolve diferentes operações, como o controle dos gastos, as emissões de notas fiscais e de boletos, os pagamentos feitos pelos clientes, entre outras. É um grande volume de dados que mostram algo muito importante: se os processos realizados pela empresa estão, de fato, dando o retorno esperado. É desse modo que se mede a saúde de um negócio, independente do seu tempo de vida. Dados do IBGE apontam, por exemplo, que metade das novas empresas fecha as portas depois de quatro anos devido à falta de gestão mais profissional.

Se antigamente eram necessários muita paciência, muito papel, lápis e calculadora para anotar cada pagamento, recebimento, investimento etc., hoje, realizar operações referentes a fluxo de caixa, registros diários de despesas, demonstração do resultado do exercício, por exemplo, são  facilitadas por um grande número de softwares e aplicativos – alguns deles gratuitos – que ajudam o empresário a realizar um “check-up” das finanças da empresa. As opções são inúmeras e variam das mais complexas às mais simplificadas, e que produzem relatórios e gráficos para otimizar o tempo do gestor. Mariana Ornellas explicará quais são as principais ferramentas de controle financeiro e dará dicas para interpretar os números e tomar as atitudes mais adequadas a cada caso.

Obter uma análise clara e completa de aspectos tais como: entrada de novos recursos no caixa, redução de estoques de mercadorias, volume de recebimentos à vista e a prazo, excessos de retiradas pelos sócios, pagamento de funcionários, aumento dos lucros, inadimplência dos clientes e outros, evita possíveis dores de cabeça no que diz respeito, por exemplo, a manter a liquidez (que é quando os recursos que entram no caixa da empresa são suficientes para pagar seus compromissos), cortar custos excedentes, ou, ainda, para ampliar os lucros sobre investimentos.

Físico e empresarial, cada um no seu quadrado

Quando há alguma instabilidade na economia, seguir o conselho das gerações mais velhas de “guardar dinheiro para o futuro” parece meio impossível. As contas não param de chegar e, muitas vezes, no imediatismo, lá se vai um cheque da empresa para pagamento de uma despesinha da casa aqui, outro acolá... e pronto: você perdeu o controle financeiro do seu negócio. Não sabe exatamente quanto entrou ou saiu, se obteve lucro ou prejuízo em determinado período.

Pensando nessa situação bastante atual, a especialista também destacará a importância da separação do fluxo de caixa de pessoa jurídica e pessoa física. “Misturar os gastos pessoais com as finanças da empresa é um grande erro e todo empresário sabe disso, mas, muitas pessoas ainda o cometem”, afirma Marianna.


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