Conheça os hiperconectados, os jovens que estão mudando a forma como se vende hoje.

Conheça os hiperconectados, os jovens que estão mudando a forma como se vende hoje.

Com idade entre 15 e 29 anos, esses indivíduos têm a internet como uma extensão de seu corpo e de sua mente e fazem de tudo conectados, principalmente por meio dos dispositivos móveis

Com a mudança no conceito de comprar, que fez com que os consumidores busquem muito mais em sua jornada de compra, o uso dos dispositivos móveis e das redes sociais passou a figurar como um dos mais importantes aspectos, sob o ponto de vista do consumidor. Foi o que demonstrou uma pesquisa da divisão global de Varejo e Consumo da PWC, apresentada em este ano (2016). O Brasil segue a tendência mundial da adoção do uso dos dispositivos móveis na jornada de compra. E, vale frisar, que os millennials são os que mais utilizam esses aparelhos (72%).

Um amplo estudo intitulado “Juventude Conectada”, realizado pela segunda vez pela Fundação Telefônica Vivo, Ibope Inteligência e Instituto Paulo Montenegro, em 2015, aponta que, entre os indivíduos com idade entre 15 e 29 anos o celular é, definitivamente, o queridinho quando o assunto é o acesso à internet. Na primeira edição do estudo, o dispositivo móvel apareceu como preferencial por 42% dos entrevistados; em 2015, esse percentual subiu para 85%, índice que representa um crescimento de 102%.

Essa constatação de que o jovem tem utilizado cada vez mais apenas o smartphone para acessar a internet deve nortear as ações de empresas que desejam se conectar com esse público. Elas devem ter em mente que outras mídias como notebooks, computadores e tablets talvez não sejam mais consistentes canais de comunicação com o consumidor.

O público pesquisado, pertencente às classes sociais A, B, C e D, de diferentes regiões do país, é um dos principais públicos-alvo para os segmentos de bens e serviços de consumo no Brasil. Mas, como há dificuldade para compreendê-los, muitas marcas, até mesmo consagradas, estão com dificuldade para engajá-los.

Afinal, o que esses jovens têm de diferentes? Eles não apenas navegam com mais frequência como fazem uso de um grande leque de ferramentas disponíveis para realizar suas atividades cotidianas de forma conectada. São a chamada "geração de hiperconectados". Indivíduos que encaram a tecnologia com naturalidade, ou seja, estão inteiramente adaptados ao mundo virtual e têm a internet como uma extensão de seu corpo e de sua mente para facilitar seu dia a dia de modo ágil e produtivo.

Esse estilo de vida conectada gera um processo de empoderamento e de emancipação. Esses jovens expandem sua rede de contatos rapidamente de modo que pessoas com o mesmo interesse se conectem e essa comunicação se sobrepõe à distância geográfica. 

Claro que os hiperconectados fazem de tudo conectados: estudam, conhecem pessoas, namoram, realizam vendas, expressam suas ideias, compram... Entre os entrevistados, 83% utilizam a internet para lazer e/ou entretenimento. 36% deles apenas trabalham; 25% apenas estudam; 23% fazem ambas as coisas, e 15% nem estudam e nem trabalham. 

Entre os tipos de produtos ou serviços que os hiperconectados pesquisam preços, compram, vendem ou anunciam na internet, os livros aparecem em primeiro lugar, com 64%. Seguido de pertinho por celulares, telefones e tablets, 63%. 

Filmes, músicas e games representam 59%. Ingressos para cinema, shows etc., 57%; Moda, calçados e acessórios, 54% e notebooks e computadores representam 48%.  

Atividades preferidas

As redes sociais e os aplicativos de mensagens instantâneas aparecem no topo quando se trata da atividade online preferida pela maior parte dos jovens no Brasil. Os entrevistados listaram três redes sociais que, para eles, estão em ascensão: WhatsApp, YouTube e Snapchat. 

A utilização do WhatsApp subiu de 2013 para 2015 de 86% para 99% entre os jovens entrevistados. Em 2013 a frequência média de utilização do WhatsApp era de 4,9 dias por semana, já em 2015, esse número subiu para 6,1 dias por semana. 

Os motivos, além do uso do celular como dispositivo principal de acesso, leva em conta também o fator privacidade, bem maior nos aplicativos de mensagem instantânea que nas redes sociais.

Esse novo comportamento levou à redução no uso das redes sociais que, no mesmo período, registraram queda de 99% para 95%. 

Outra ferramenta de comunicação interpessoal que apresentou redução de 2013 a 2015 foi o e-mail, de 96% para 88%. 

O que tudo isso significa? Significa que não há volta. Cabe a você e à sua empresa navegar lado a lado desses hiperconectados no mar do novo conceito de compra que se apresenta em nível mundial.


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