https://atualiza.acicampinas.com.br/ADMblog/thumbs/894..jpg
Jarib B D Fogaça
Jarib B D Fogaça
Sócio na JFogaça Assessoria e conselheiro independente.

Um desafio sem solução

Um dos equipamentos em uso no mundo moderno que sempre merece nossa admiração é o avião. Não importa como o designemos, de forma técnica ou uso, pois de fato nem nos damos conta da sua grandiosidade. A começar pelo desafio da gravidade, as condições climáticas no espaço rarefeito e frio, e pelo fato que o avião nos transporta em segurança, de forma rápida e em longas distâncias.

 

Mas ainda temos um desafio constante que nos parece insolúvel, ou até mesmo, sem solução: nossas bagagens, nossas malas e o armazenamento dentro do avião. O processo de entrada no avião já é complexo e daria um outro artigo completo sobre o assunto. Neste momento, vamos apenas discorrer sobre nossas malas dentro do avião e o alojamento delas nos bagageiros.

 

Ao longo dos anos, as companhias aéreas estabeleceram regras de limites do número de bagagens e o tamanho delas, por pessoa embarcando; mesmo assim tem sido recorrente que várias dessas malas que nos parecem pequenas, precisarem ser redirecionadas na porta do avião e despachadas no bagageiro geral. Mesmo assim, aquelas que vão dentro do avião, se tornam um quebra-cabeça alojá-las uma a uma; os proprietários e todos no seu entorno se levantam para ajudar a fazer todos movimentos possíveis para se atingir o objetivo e depois fechar o bagageiro.

 

Esse cenário é somente o preâmbulo para pensarmos que estamos lidando com uma área de serviços aéreos de natureza sofisticadíssima, pois precisa ser um serviço de transporte sem falhas, e tem sido, o transporte aéreo, um dos meios mais seguros do mundo. Mas as companhias aéreas ainda não conseguiram resolver o assunto das malas; e essas companhias precisam da ajuda de outros, a começar pelos fabricantes.

 

De certa forma, os fabricantes de malas se preocupam com os usuários e não com os meios de transporte que eles usarão. Apesar de ter um tamanho apropriado, nota-se, no embarque, que o formato da mala dificulta ainda mais o armazenamento. Os formatos facilitam o transporte da própria mala, mas não o armazenamento dela, seja no avião, nos carros ou mesmo em outros lugares.

 

E ainda temos os fabricantes dos aviões, exemplares, pois são extremamente seguros, mas difícil armazenar uma mala com facilidade. Os compartimentos são de extrema segurança, como deveriam ser, mas o aproveitamento no armazenamento das malas tende a ser complexo.

 

As três pontas nessa equação as companhias aéreas, as fabricantes de malas e as fabricantes de aviões - têm sido exemplares em seus serviços e produtos; os serviços aéreos são admiráveis, pois movimentam milhões de pessoas, incluindo suas malas, pelo mundo a todo o tempo. As malas subsistem a quase tudo e os casos de ruptura ou mesmo perda são em escala baixíssima. Os aviões são muito seguros, temos acidentes, mas falhas puras de equipamento, da própria aeronave, tendem a ser raras.

Então, com áreas de negócios tão exemplares, como ainda temos tantos desafios no manuseio das malas dentro do avião? Com tanta evolução em tecnologia de serviços e produtos, resta a dúvida: quando veremos algo realmente inovador nesse processo? O próprio embarque na aeronave já tem sido um desafio imenso, e não faltam vídeos na internet sugerindo várias formas diferentes de se embarcar para se conseguir um embarque mais suave e harmônico.

 

Ainda assim, armazenar as malas que levamos dentro do avião, todas essas malas juntas, algo tão pessoal, tem sido um desafio sem, aparente, solução.


Jarib B D Fogaça|

Pode lhe interessar


Colunistas


Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto

Posts recentes


Assuntos relacionados