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Jarib B D Fogaça
Jarib B D Fogaça
Sócio na JFogaça Assessoria e conselheiro independente.

As escolhas para o novo ano

Ao final de cada ano, cada um de nós já inicia planos para o próximo; queremos algo novo, melhor e mais daquilo de bom que já temos.

Ao final de cada ano, cada um de nós já inicia planos para o próximo; queremos algo novo, melhor e mais daquilo de bom que já temos. Queremos no ano novo ter nosso valor reconhecido, confirmar que nossa vida é importante para nós mesmos e para os outros em nossa volta.

 

No ano novo queremos estar ocupados, mas não apenas estar ocupados com qualquer coisa, queremos estar ocupados com algo de valor, algo que acreditamos que tenha grande valor. Mas, em nosso mundo atual e muito, muito mesmo ocupado, é fácil passar cada dia sem notar se estamos nos ocupando com aquilo que queremos. Vemos muitas pessoas apressadas e sem tempo, indo de um lugar para outro, mas finalmente talvez não indo a lugar algum!

 

Há uma frase que gosto de usar para se referir ao tempo: “O tempo é o luxo máximo. Uma coisa [algo] para ser saboreada(o). Não acumulado, comprimido ou controlado.” Por Raymond Reddington.

 

Desta forma, como podemos fazer planos para o novo ano de forma a desfrutá-lo de forma máxima? Talvez possamos usar como inspiração uma coletânea subsidiada por Stephen R Covey, intitulada “A grandiosidade de cada dia” (Everyday Greatness). Nessa coletânea ele trata, logo de início, sobre nossas escolhas diárias e oferece três pilares para nos basearmos – e podemos usar esses pilares para nossas escolhas a qualquer tempo. São elas:

 

  • A escolha de agir;

  • A escolha do propósito;

  • A escolha por princípios.

 

Claramente não podemos controlar tudo o que nos acontece. A vida acontece como as ondas do oceano conforme um evento se sucede a outro. Alguns deles são incidentais [aleatórios], causando-nos pouco ou nenhum impacto. Outros virtualmente nos derrubam. Mas cada dia fazemos a escolha; seremos como algo que flutua passivamente com as marés e correntes do dia ou, em vez disso, assumiremos a responsabilidade proativa pela determinação de nossas ações e destinos?

 

Muitos de nós fizemos a escolha de agir, apenas para descobrir que fizemos escolhas erradas - escolhas que se revelaram sem valor para nós próprios ou para os outros, algumas talvez até prejudiciais. Então, por si só, a escolha de agir não é suficiente. E a segunda escolha que fazemos todos os dias é de grande importância para os fins ou propósitos que nossas escolhas diárias levarão: a de que cada um de nós deseja ter valor - saber que nossa vida é importante. Não queremos apenas estar ocupados, queremos estar ocupados perseguindo propósitos que valham a pena. Mas no mundo agitado de hoje é fácil passar cada dia sem sequer pensar nos propósitos que mais gostaríamos de perseguir e assim vemos tantas pessoas correndo apressadamente de um lugar para outro, mas - na verdade - não indo a lugar nenhum.

 

Portanto, seja qual for a escolha que fizermos, deverá ser com propósitos, deverão ser escolhas proativas para perseguir objetivos significativos e honrosos - por vezes até com grande risco de sacrifício pessoal. A escolha do propósito pode levar todos nós a objetivos que vão muito além de ganhar dinheiro, mesmo ganhando dinheiro. As escolhas com propósitos, vão em busca de fins dignos, que exigirão esforços para preencher nossas vidas com significado e contribuição.

 

Mas é claro que nada disso acontece por mágica ou sorte. Embora acreditemos no poder do pensamento positivo, não acreditamos que você ou eu possamos simplesmente nos preparar para o sucesso ou a paz de espírito. Em vez disso, desfrutar de uma vida rica em significado e progresso - uma vida de grandeza diária - só acontece quando vivemos em harmonia com princípios universais atemporais. 

 

E assim, a terceira escolha que fazemos todos os dias é: viver as nossas vidas de acordo com princípios comprovados ou sofreremos as consequências de não o fazermos. Os princípios são imóveis; eles são atemporais e universais, eles não mudam - todos estão igualmente sujeitos a eles. Os princípios fornecem marcadores permanentes contra os quais as pessoas podem definir suas direções em tempos de tempestade e de calma, de escuridão e de luz.

 

Graças aos "Einsteins" e “Newtons” do mundo, muitos desses princípios ou leis naturais, foram descobertos no domínio científico, mas nenhum de nós inventou esses princípios, só podemos submeter nossos cursos a eles ou sofrer as consequências. Da mesma forma, há princípios que existem no âmbito humano, como empatia, reciprocidade, gratidão. Considere estes e muitos outros e como eles se aplicam à sua vida, meça o progresso e faça ajustes de curso em sua própria jornada em direção aos seus objetivos.

 

Então aí estão as três opções que fornecem a base; num certo sentido, a escolha de agir representa a energia que trazemos à vida – a nossa força de vontade; a escolha do propósito representa o nosso destino – para onde escolhemos ir na vida, o que escolhemos realizar. A escolha dos princípios determina, então, os meios para chegarmos lá – como atingiremos os nossos objetivos.

 

Jarib B D Fogaça| ano-novo, tempo

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