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O Correio Popular é um jornal brasileiro que circula em Campinas e região, fundado em 4 de setembro de 1927

ACIC prevê aumento de 15% no comércio na Black Friday

Além do dia de promoções, 13º salário é fator importante para a expectativa de desempenho positivo

Entre as datas mais aguardadas do ano pelos consumidores, a Black Friday, que acontece na sexta-feira (24), deve turbinar as vendas do varejo em Campinas. A Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), prevê um crescimento de 15% no desempenho em comparação com a Black Friday de 2022. Na ocasião, o valor atingido foi de R$ 508 milhões, abaixo dos R$ 584 milhões previstos para este ano – tanto em vendas físicas quanto digitais.

A projeção da Acic é a mesma para a Região Metropolitana de Campinas, que também teria um desempenho 15% superior ao do ano passado (R$ 1,13 bilhão contra R$ 988 milhões de 2022). O crescimento esperado para a região de Campinas é maior do que a média nacional, que tem a estimativa de um desempenho 10% superior ao de 2022.

 

Faltando pouco menos de uma semana para a data conhecida pelos descontos, outro fator deve impulsionar o aumento nas vendas: o pagamento da primeira parcela do 13˚ salário, que costuma ser depositado na conta dos trabalhadores depois do dia 20. Um crescimento nas vendas é também a expectativa da gerente de uma loja de roupas femininas, Luzia Magna Roque. Segundo ela, na última semana os clientes começaram a procurar pelos descontos, e as vendas aumentaram cerca de 5% a 8%. “Já estamos percebendo as vendas melhorarem, pois os clientes estão perguntando sobre os percentuais de descontos.”

Em outro estabelecimento comercial, da área de vestuário infantil e enxovais, os clientes também começaram a pesquisar os preços na última semana, relata a gerente Karly Nunes. Na loja, a promoção foi ampliada para acontecer durante toda uma semana, chamada de “semana Black Friday”, e não apenas um dia.

Em razão dos preços mais atrativos, o faturamento deu sinais de ascensão. A expectativa é que, terminada a promoção, a loja tenha um lucro de 10% a 15% maior do que em 2022.

Responsável por uma loja de lingerie, Tawanny Silva está ainda mais otimista. Ela espera um aumento de 30% nas vendas para as próximas semanas, já que a divulgação que a loja tem durante a Black Friday deve ajudar a impulsionar o movimento por mais tempo.

Em uma loja de acessórios para celulares, Ane Silva disse que muitos clientes já estão perguntando sobre preços e descontos, mas a vendedora aposta que o crescimento de 20% a 30% deve ser atingido nos dias após o pagamento do décimo terceiro salário, quando, tradicionalmente, as vendas costumam aumentar.

VISÃO DOS CONSUMIDORES

No sábado (18), por volta do meio-dia, as ruas estavam tomadas por consumidores mesmo com o forte calor. Consumidores entravam e saiam de várias lojas buscando descontos e preços “que valessem a pena”, como contou os jovens Davi dos Santos e Kaique Augusto de Souza.

Eles estavam há cerca de duas horas e meia, desde 9h, circulando pelo Centro. O interesse de ambos era encontrar boas promoções em lojas de roupas. Eles contaram que compraram várias peças em três lojas distintas, com “preços muito bons”. Porém, no dia da Black Friday, Davi ressaltou que pretende procurar ofertas nas lojas on-line.

Carlos Eduardo Ferrucio saiu às compras neste sábado sem pesquisar os preços das lojas virtuais. Ele disse não acreditar nas ofertas da Black Friday por considerá-las apenas uma “estratégia de marketing”. Ele contou que o desconto oferecido pela loja na qual comprou peças de vestuário era de 10%, considerado “pequeno” por ele. Mesmo reticente com o dia de promoção, Ferrucio confessou que, se sobrar tempo, pode até pesquisar ofertas pela internet no dia.

A dona de casa Raquel Abrão circulou por várias lojas para pesquisar preços para adquirir um vídeogame para seu genro, mas disse ter se assustado com os preços. “Nada barato”, reclamou.

Ela caminhava pelas lojas da 13 de Maio desde as 10h da manhã de sábado. Já era quase meio-dia quando foi abordada pela reportagem. Com um sorriso largo no rosto, Raquel disse que vai esperar as ofertas da Black Friday para comprar, “isso se os preços estiverem, de verdade, mais baratos”.

Na lista de “intenção de compra”, os itens que lideram são os eletrônicos, como smartphones e aparelhos de televisão, seguidos por eletrodomésticos, calçados, roupas e acessórios.


Correio Popular| ACIC, Black-Friday, vendas, comércio

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