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Equipe ACIC
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A reabertura dos negócios mundo afora

Provadores fechados, roupas em quarentena, horário agendado...a flexibilização da quarentena permite a reabertura do comércio, mas impõe um novo jeito de consumir no mundo inteiro. Fonte: JORNAL DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

A reabertura de um salão de beleza com fila de espera em Nova York, nos Estados Unidos, diz muito sobre a expectativa da população para a retomada das atividades comerciais. Mais de 1,2 mil pessoas aguardavam em uma lista de espera do Julien Farel Restore Salon & Spa, no bairro de Upper East Side, em Manhattan, por um corte de cabelo que custa, no mínimo, US$ 1 mil.

Em menor proporção, a flexibilização da cidade de São Paulo também foi marcada por um fluxo alto de clientes, com filas formadas antes mesmo das lojas abrirem. Tamanha ansiedade para voltar a consumir não é exclusividade dos brasileiros e americanos.

Mesmo sem data comercial ou alardes promocionais, franceses fizeram fila para entrar na Zara, australianos lotaram uma rua para comprar iPhone e tantos outros países repetiram esse comportamento.

Entretanto, a experiência dentro de lojas e shoppings já não é mais a mesma. A pandemia do novo coronavírus impõe a necessidade de alguns ajustes no atendimento para tentar reduzir o risco de novas infecções no mundo todo.

SALÃO JULIEN FARREL, EM NY, REABRIU COM FILA DE
ESPERA PARA CORTE

MODELO PARISIENSE

Na França, as lojas de roupas explicam o protocolo de segurança por meio de avisos logo na entrada: uso obrigatório de máscara e respeito ao distanciamento social.

No interior das lojas, clientes também são orientados a usar lenços umedecidos e álcool para tocar em algo, além de solicitar qualquer peça a um assistente de vendas. Toda a roupa experimentada, que não for comprada, é limpa à vapor e colocada em quarentena por 24 horas.

Na Galeries Lafayette, famoso complexo de compras em Paris, os clientes eram recebidos com xícaras de café e taças de champanhe – um hábito que ficou para trás. As novas medidas de segurança incluem provadores fechados, horários de funcionamento mais curtos, permitindo que os funcionários evitem horários de pico no transporte público, fechamento de entradas para mitigar o fluxo (limitando-se a uma pessoa por 8 metros quadrados no interior) e distanciamento social, inclusive na escada rolante (pelo menos três passos entre outras pessoas).

Para entrar em lojas de luxo como a Louis Vuitton e a Dior, os clientes precisam agendar um horário. Além disso, um assistente guia toda a jornada no interior da loja, garantindo que nenhum cliente toque nos produtos ou esbarre com outro vendedor.

GOVERNO BRITÂNICO DÁ SUBSÍDIO A RESTAURANTES

Muito conhecida por seus cafés, Paris passou por um lockdown radical. Com o número diário de mortes e infecções em queda, o governo liberou a flexibilização da quarentena, em maio, quando a cidade passou para a segunda fase do relaxamento, que permitia aos estabelecimentos que servissem seus clientes somente nas áreas externas. Desde então, os estabelecimentos estão liberados a utilizar as calçadas como extensão de seus negócios e assim, deve seguir até setembro. No final de junho, essas regras foram atualizadas, e os restaurantes voltaram a atender no interior do salão com capacidade reduzida.

Entretanto, a orientação é de que se mantenha a preferência por atendimentos nas calçadas, varandas e áreas abertas. A cidade também já testa interromper a circulação de veículos em ruas de alguns pontos turísticos para dar espaço extra aos comerciantes. Essa disposição deve seguir as exigências de distanciamento de no mínimo um metro entre mesas e clientes e garantir espaço para que os pedestres possam circular também com certa distância dos restaurantes.

Algo similar foi implantado na cidade de Nova York. Um programa emergencial criado pelo governo viabiliza a aprovação de mesas na rua, junto ao meio-fio, em espaços que costumam ser usados para estacionar carros.

Mais de 4 mil restaurantes já pediram esse tipo de licença, que antigamente custava US$ 5 mil e levava meses para ser aprovada – agora ela tem liberação expressa e sem custos.

GOVERNO DE NY LIBERA O MEIO-FIO PARA
MESAS DE RESTAURANTES

Além das medidas de distanciamento e protocolos de higiene, o governo britânico divulgou uma medida de estímulo para os restaurantes, um dos setores mais afetados pela pandemia, e que emprega mais de 1,8 milhão de pessoas. A partir de agosto, o governo pagará diretamente aos restaurantes metade do valor das refeições (no máximo 10 libras, valor próximo a R$ 68) para que os estabelecimentos possam oferecer preços mais atraentes sem perder receita.

Também foi anunciado um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) reduzido de 5% - contra atuais 20% - para bares, restaurantes, hotéis, parques de diversões e outros serviços afins.

EMPRESAS CHINESAS EMPRESTAM FUNCIONÁRIOS 

Embora os impactos do novo coronavírus sobre o setor de turismo sejam evidentes, a plataforma chinesa de recrutamento Veryeast.cn criou uma alternativa para amenizar esse desgaste. A medida permite às empresas de turismo emprestarem seus funcionários a setores que tiveram crescimento exponencial durante o isolamento, como, por exemplo, negócios de logística.

Ao compartilhar esses funcionários temporariamente, as empresas de turismo tiveram uma redução de custos trabalhistas - um alívio enquanto seus negócios se mantém, e assegurando renda para seus colaboradores.

 

A reabertura dos cinemas chineses também traz novas regras. Sem alardes de lançamentos, os espaços só podem funcionar com assentos limitados, e a proibição de alimentos e bebidas. Público e funcionários devem usar máscaras e verificar a temperatura. O número de sessões diárias também foi cortado pela metade, e os filmes não podem ultrapassar mais do que duas horas de duração.

IMAGEM: Pixabay e Divulgação


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