Cervejarias artesanais estão com contas em dia e faturando bem

Cervejarias artesanais estão com contas em dia e faturando bem

Levantamento do Sebrae, em parceria com a Abracerva, mostra que o setor se adaptou bem às mudanças trazidas pela pandemia

*com informações da Agência Sebrae

Os fabricantes de cervejas artesanais estão otimistas com a retomada das atividades após um longo período de restrições em função da pandemia. Para 62% deles, o faturamento deste ano deve crescer em relação ao de 2020.

A informação faz parte do 2º Censo de Cervejarias Independentes Brasileiras, realizado pelo Sebrae em parceria com a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva).

Corroborando a expectativa otimista para 2021, o levantamento mostra que 46% dos produtores de cervejas artesanais estão com empréstimos e demais contas em dia, 37% não possuem contas e empréstimos em aberto e somente 17% estão com alguma pendência.

Para 36% dos produtores de cerveja independentes brasileiros, os desafios da crise causada pela pandemia provocaram mudanças valiosas para seu negócio, 28% estão animados com novas oportunidades e 7% acreditam que o pior já passou.

Outros 28% revelaram que ainda enfrentam dificuldades para manter o negócio.

O Censo de Cervejarias Independentes mostra ainda que esse segmento está completamente adaptado com a digitalização dos negócios. Pelo estudo, 98% dos fabricantes usam o Instagram para divulgação dos negócios, seguido pelo Whatsapp (85%) e Facebook (70%).

CONSUMO LOCAL

Outro dado interessante do estudo é em relação ao potencial de expansão das cervejas artesanais produzidas no país. A maioria desses produtos (51%) possui alcance somente local, na cidade em que é produzida e nos municípios vizinhos.

Apenas 20% têm alcance estadual e 9% têm alcance nacional.

“No momento temos mais de 1,3 mil fábricas de cervejas independentes no Brasil, o objetivo é chegar a pelo menos 7 mil cervejarias artesanais até 2025. Esse segmento produtivo, mesmo com a pandemia, vem apresentando números animadores”, diz Vicente Scalia, analista de Competitividade do Sebrae.

Segundo ele, os principais desafios do setor são a compra de insumos a preços mais competitivos, a qualificação da mão de obra e os cuidados com a segurança dos processos de produção.

 

IMAGEM: Texbeer/divulgação
FONTE: Diário do Comércio


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