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Equipe ACIC
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Supermercado bom para cachorro

Comportamento de humanização dos pets faz com que a expectativa dos consumidores dentro dos supermercados seja a de compartilhar com seus animais as mesmas possibilidades de consumo que encontram para si. Fonte: JORNAL DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Eles já conquistaram seus lugares nos restaurantes, shoppings, e agora, estão cada vez mais presentes na lista de supermercado. Num estilo gente como a gente, os animais de estimação têm ganhado importância nas prateleiras dos supermercados.

A tendência de humanização dos pets faz com que a expectativa dos consumidores dentro dos supermercados seja a de compartilhar esse momento de compras e transferir aos animais as mesmas possibilidades de consumo disponíveis para cada um de nós. 

Se até pouco tempo o grande atrativo de compra dentro desses estabelecimentos era a ração, hoje a cesta de compras aumentou. Em muitos lugares, já há um setor específico junto a outros itens, como petiscos, produtos de higiene, brinquedos, fraldas, roupas e acessórios – tudo para animais de estimação.

Com o mix cada vez mais variado da categoria pet, cresce cada vez mais o interesse do consumidor pelos produtos, em diferentes faixas de preço. Hoje, os supermercados representam cerca de 8% do faturamento do setor pet, de acordo com o Instituto Pet Brasil. Em 2018, esse número estava em 6,1%.

De acordo com o Instituto Pet Brasil, o gasto mensal com cães no Brasil é de R$ 338 e varia de acordo com o porte de cada animal.

Com quase 140 milhões de animais domésticos, segundo o Instituto Pet Brasil, o Brasil é hoje o segundo maior mercado no mundo no setor, com 5% da fatia do faturamento global, de US$ 124,6 bilhões (R$ 625 bilhões), à frente de Reino Unido e Alemanha e atrás apenas dos Estado Unidos, com 40,2%.

Os números mostram que há um vasto mercado a ser conquistado. De acordo com o Pet Brasil, a parte de alimentação corresponde a 43,8% do faturamento do setor. Produtos de higiene, beleza e bem-estar correspondem a 9,75% e produtos veterinários ficam com 5,74%. A outra fatia é composta de serviços como venda direta de animais, hotéis, creches, adestradores e serviços veterinários, fora do varejo supermercadista.

Para concorrer com outros canais especializados, que detêm a maior fatia das vendas, é preciso ir além da diversidade de itens para animais domésticos nas prateleiras. Um exemplo é que poucas empresas investem em soluções para que esses bichos não sejam proibidos de frequentar os supermercados com seus donos.

Ou seja, ações como banho e tosa e degustações se tornam inviáveis dentro dos pontos de venda e a apresentação ou visibilidade de alguns produtos podem ser prejudicadas. Enquanto algumas marcas até disponibilizam amostras grátis para os supermercados, alguns comércios sabem que a categoria tem potencial para mostrar mais. 

Há quem leve toda essa experiência para a frente da loja ou monte quiosques no estacionamento, por exemplo, para promover o produto em parceria com a indústria. Há outras que não abrem mão de um contato mais próximo.

Na Itália, o supermercado Unes se destaca como amigo dos animais domésticos. Os carrinhos tradicionais da loja foram divididos pela metade - dessa forma, consumidores conseguem transportar animais de pequeno porte durante as compras. A ideia surgiu quando o proprietário do supermercado viu que muitos animais ficavam presos na porta da loja enquanto seus donos se apressavam no interior do estabelecimento.

De olho nesse comportamento, há pouco mais de um mês a Unilever escolheu o Brasil para lançar a linha Cafuné, sua primeira marca de cuidados para animais de estimação.

Segundo Eduardo Campanella, vice-presidente de marketing da companhia, trata-se de uma oportunidade de atender a milhões de membros da família que estavam desatendidos pela marca, o consumidor pet.

O executivo destaca que desde o início da pandemia, os consumidores passaram a conviver mais tempo com seus animais de estimação e a penetração da marca em lares brasileiros com pets cresceu 20%. A linha de produtos demorou cerca de dois anos para ser desenvolvida - são xampus, condicionadores e toalhas umedecidas, além de uma série de produtos de limpeza para a casa - todos comercializados em supermercados.

 

FOTO: Freepik


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