https://atualiza.acicampinas.com.br/ADMblog/thumbs/403..jpg
Equipe ACIC
Equipe ACIC
Tradicional instituição empresarial de Campinas, fundada em 1920 e com mais de 2.500 empresas associadas, a ACIC apoia o desenvolvimento das empresas por meio de seus 3 pilares para soluções empresariais: Redução de Custos, Oportunidades de Negócios e Educação Empreendedora.

Potencial de consumo das famílias retrocede oito anos

Os patamares de consumo das cidades brasileiras devem se igualar aos registrados em 2010 e 2012. A projeção é uma movimentação de pouco mais de R$ 4 trilhões na economia. Fonte: JORNAL DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

O potencial de consumo das famílias brasileiras deve sofrer um retrocesso de pelo menos oito anos devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. A previsão é do estudo IPC Maps 2020, especializado no cálculo de índices de potencial de consumo nacional.

Em geral, os patamares de consumo das cidades brasileiras devem se igualar aos registrados em 2010 e 2012, descartando a inflação e levando em conta apenas os acréscimos ano a ano. A projeção é uma movimentação de cerca de R$ 4,465 trilhões na economia — um crescimento negativo de 5,39% em relação a 2019, e a maior retração desde 1995. 

O levantamento aponta que, a exemplo de 2019, as capitais seguirão perdendo espaço no consumo, respondendo por 28,29% desse mercado. Enquanto isso, o interior avançará com 54,8%, bem como as regiões metropolitanas, cujo desempenho equivalerá a 16,9% neste ano. Na cidade de São Paulo, o consumo tem potencial para movimentar R$ 311,9 bilhões neste ano.

NO INTERIOR

De acordo com o material, a economia dá sinais de que o interior tende a ampliar a sua participação no potencial de consumo total do país. 

No ranking de municípios metropolitanos ou interioranos, Campinas (11º), Guarulhos (13º), Ribeirão Preto (18º), São Bernardo do Campo (19º) e São José dos Campos (21º), todos no estado de São Paulo, se sobressaem nessa seleção. Outros polos do interior paulista integram o ranking dos 100 maiores brasileiros, como Sorocaba, Jundiaí e São José do Rio Preto, além de municípios do ABC, como Santo André. 

Em Campinas, principal economia do interior paulista, a queda prevista no potencial de consumo é de aproximadamente R$ 834 milhões. O montante foi de pouco mais de R$ 34 bilhões em 2019, para pouco mais de R$ 33 bilhões neste ano. O município, no entanto, recuperou uma posição no ranking nacional, saltando da 12ª colocação para 11ª, e manteve o segundo lugar em nível estadual, atrás somente de São Paulo.

O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a 38,7% do total (ou R$ 1,759 trilhão) de tudo o que é consumido no território nacional.

Assim como no restante do país, a redução do poder de compra retrata o cenário enfrentado pelas famílias brasileiras, que terão de lidar com um orçamento comprometido ao longo de 2020. De acordo com o levantamento, o cenário de consumo campineiro é liderado pela classe B, representando pouco mais de R$ 14,4 bilhões dos gastos, equivalente à 43,8% do total. Em 2019, a participação, entretanto, era menor, 39,1%, totalizando pouco mais de R$ 13 bilhões.

A pesquisa mostra que dos 424 mil domicílios urbanos da cidade, 120 mil (28,3%) são pertencentes a famílias da classe B e 79 mil (18,8) da D/E. Da população estimada em 1,2 milhão de habitantes, pouco mais de 17 mil pessoas residem na área rural.

Na divisão de gastos, habitação aparece em primeiro lugar, pouco mais de R$ 9 bilhões que são gastos com todas as despesas para manutenção do lar, como aluguel e contas de água e luz, entre outras. Já o valor destinado à alimentação em casa caiu de R$ 3,4 bilhões em 2019, para R$ 2,6 bilhões em 2020. Enquanto isso, os gastos com alimentação fora do lar caíram de R$ 2 bilhões para R$ 1,3 bilhões.
 

IMAGEM: Thinkstock


Equipe ACIC|

Pode lhe interessar


Colunistas


Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto

Posts recentes


Assuntos relacionados