https://atualiza.acicampinas.com.br/ADMblog/thumbs/430..jpg
Equipe ACIC
Equipe ACIC
Tradicional instituição empresarial de Campinas, fundada em 1920 e com mais de 2.500 empresas associadas, a ACIC apoia o desenvolvimento das empresas por meio de seus 3 pilares para soluções empresariais: Redução de Custos, Oportunidades de Negócios e Educação Empreendedora.

Pequenos negócios já são quase metade do e-commerce

Pandemia impulsionou migração em massa de MPEs para o ambiente on-line, que passaram a representar 48,06% do total em 2020, segundo mapeamento da Paypal em parceria com a BigDataCorp. Fonte: JORNAL DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Os e-commerces de pequeno porte, que ao final de 2019 representavam 26,93% das lojas on-line do pais, hoje são 48,06% desse segmento, totalizando 1,34 milhão de sites.

Foi uma alta de 40,7% impulsionada, principalmente, pela pandemia, que obrigou a entrada desses empresários de menor porte no meio digital para sobreviverem.    

Os dados fazem parte da 6ª edição do mapeamento "Perfil do E-commerce Brasileiro", realizado pela PayPal em parceria com a BigDataCorp. A aceleração é a maior registrada desde o início da série, em 2015.

A PayPal também verificou a entrada de 21,3 milhões de novas contas de MPEs em sua plataforma no 2º trimestre de 2020. O número equivale ao volume total de 2016, segundo Thiago Chueiri, diretor de desenvolvimento de negócios da PayPal Brasil.  

Entre os consumidores que nunca tinham usado a plataforma por restrição quanto à segurança ou comportamento voltado ao meio físico, estão pequenos varejistas, forçados a se digitalizar na quarentena.

"Há ainda 1,7 milhão de novos empreendedores que buscaram sobrevivência nesse novo contexto", explica. "Porém, essa forte expansão indica o grande esforço que negócios de todos os portes têm feito para alcançar o consumidor em plena covid-19", completa Chueiri. 

De acordo com o mapeamento PayPal/BigDataCorp, hoje o e-commerce é responsável por 8,48% do total de sites da internet brasileira. Há cinco anos, essa fatia não ultrapassava 2,65%.  

Apesar de os sites corporativos ainda serem maioria - 4,5 milhões, de acordo com o levantamento -, a situação econômica atual criou essa mudança de comportamento que levou novos empreendedores ao ambiente on-line, reforça Thoran Rodrigues, presidente e fundador da BigDataCorp. 

"Além de poder começar sem custo, vender pela internet é a coisa mais próxima da experiência de uma loja. A piora do cenário leva mais pessoas a buscarem alternativas, e o e-commerce é um caminho muito atraente."  

Mas a pergunta é: e se tudo melhorar, esses novos e-commerces podem ser abandonados? Para Rodrigues, dos dois tipos de empresas que entraram no on-line esse momento, quem entrou por falta de opção porque precisava ganhar dinheiro, caso apareça outra alternativa, pode sim abraçá-la e abandonar essa loja.  

"Porém, para outras, vai fazer sentido manter este canal aberto – como em alimentação, que foi um dos que mais cresceu. E ao voltar com a loja, dificilmente vai parar o e-commerce, pois virou receita adicional."

Já para Chueiri, da PayPal, é preciso pensar no aumento de demanda momentânea com a pandemia, e na grande quantidade de usuários que entendeu que o bom serviço prestado pelo meio digital faz diferença. 

"Muitos consumidores experimentaram e, por mais que não usufruam 100%, perceberão um salto de maturação nos segmentos - o que vai levar as empresas a melhorar o nível de serviço e ampliar o portfólio." 

OUTROS DADOS

Outros insights da pesquisa mostram que o e-commerce brasileiro está mais profissional. Do total, 55,68% já adotam meios eletrônicos de pagamento - uma alta de 5,4 pontos percentuais ante a edição 2019.

Da mesma forma, mais de três quartos das lojas on-line, ou 76,55%, se encontram em uma das 211 plataformas de e-commerce mapeadas. Aqui, o aumento foi de 2,52 pontos percentuais comparado ao ano anterior. 

Quanto ao número de visitas, 88,77% dos sites de e-commerce no Brasil recebem até 10 mil visitantes mensais. Mas há discrepâncias: 8,73% são grandes sites, com mais de meio milhão de visitas mensais. Os 2,5% restantes estão na faixa intermediária, que recebem entre 10 mil e meio milhão de visitas por mês. 

Já quando se fala em distribuição, São Paulo segue concentrando a grande maioria dos e-commerces, 58,95%. Em segundo lugar, mas muito atrás, está o Rio de Janeiro, com 6,93%, e Minas Gerais, com 6,2%. 

As mídias sociais já são adotadas por cerca de 68,63% das lojas on-line. Mas a pesquisa mostra um dado interessante: o YouTube cresceu em importância no e-commerce brasileiro, presente em 39,87% da estratégia das lojas virtuais, e aumentou sua participação em 7,65 pontos percentuais em relação a 2019.

A plataforma fica atrás apenas do Facebook, presente em 54,18% dos comércios eletrônicos do País. Na sequência vem Twitter, com 30,45% de participação, Instagram, com 21,16%, e Pinterest, com 4,81%.

Entre as soluções mais adotadas pelas lojas on-line, a mais popular são plataformas fechadas (63,41%), que vêm conquistando participação gradual desde o início da série histórica. Em seguida, as lojas sem plataforma são o formato preferido por 23,45% dos e-commerces. Plataformas abertas respondem por 13,14%. 

A adesão dessas plataformas ao SSL (Secure Sockets Layer), camada de segurança que criptografa dados das transações entre consumidor e loja on-line, voltou a crescer e hoje se encontra em 88,43%. Essa adesão só foi maior em 2017, quando chegou a 91,27%. 

Um dado positivo para os consumidores: 81,96% dos e-commerces já são responsivos, ou seja, preparados para serem acessados em qualquer tela. Este é mais um recorde desta edição, de acordo com a pesquisa. 

A 6ª edição do mapeamento do perfil do e-commerce brasileiro usou o processo de captura de dados da internet da BigData Corp., que processa mais de 10 petabytes semanalmente, extraídos de visitas a mais de 28 milhões de sites nacionais. Os dados apresentados foram colhidos na primeira semana de agosto de 2020   

FOTO: Thinkstock  


Equipe ACIC|

Pode lhe interessar


Colunistas


Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto Foto

Posts recentes


Assuntos relacionados