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Jornal das Associaçōes Comerciais do Estado de São Paulo
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Metaverso inspira escritórios do futuro

Empresas conseguem reproduzir reuniões de equipe, conversas com fornecedores, conferências no auditório, pausa para um café ou um jogo de sinuca nos intervalos, além de conversar pelos corredores virtuais como em um escritório físico

O despertar de um novo e ambicioso projeto capaz de mudar a forma como nos enxergamos no mundo está cada vez mais próxima com o avanço do Metaverso.

Condicionada ao isolamento físico durante alguns meses, a sociedade deve também se acostumar a uma aproximação virtual.

O termo metaverso é algo que já vem sendo amadurecido há alguns anos. Uma visão de que esse universo, o real, o que pisamos, respiramos, sentimos, não é mais o suficiente.

Embalados na esteira da Meta (Facebook), Microsoft, Adidas, Nike e outras gigantes já anunciaram que vão aderir à ideia de se incluírem, também, no ambiente digital, estando, assim, onde seus clientes estão.

Os avanços estão por todas as partes. A tecnologia se aperfeiçoa cada vez mais rapidamente. Inteligência Artificial, 5G, Internet das Coisas, Indústria 4.0, entre muitos outros novos termos com diferentes funções em nosso cotidiano e no das empresas.

E é inevitável que esse processo deixe de impactar o nosso dia a dia, pois estará cada vez mais presente. O metaverso chega para revolucionar todo o nosso redor, desde a economia, com as criptomoedas, as artes, a cultura e, também, as nossas relações de trabalho e a forma como o entendemos.

Muito já se fala sobre o “escritório do futuro”. Como seria a nossa realidade no momento em que todas as atividades pudessem ser feitas pela internet. Há quase dois anos fomos forçados a adaptar-nos rapidamente a esse novo mundo, onde nossas relações interpessoais foram restritas à tela de um computador.

Desde o início de dezembro, todos os colaboradores do Zro Bank já podem acessar, com seus avatares, o novo escritório virtual da fintech.

O CMO do Zro Bank, Cazou Vilela, explica que o objetivo é trazer uma realidade mais humanizada e próxima para as interações remotas.

Para Vilela, o trabalho remoto é uma realidade que permanecerá pós-pandemia. Porém, apesar de todos os ganhos que traz, há também uma perda significativa no componente de humanização e relações sociais que os escritórios físicos nos proporcionam.

"E é por isso que buscamos ferramentas para unir o melhor dos dois modelos. Queremos quebrar os paradigmas do trabalho de casa, permitindo interações mais calorosas e informais com a nossa equipe", diz.

No escritório virtual do Zro Bank é possível realizar processos seletivos, reuniões de equipe, conversas com fornecedores, conferências no auditório, mas também uma pausa para um café ou um jogo de sinuca nos intervalos, além de conversar pelos corredores virtuais como em um escritório físico.

Por enquanto o Zro Bank não está criando uma realidade alternativa, segundo o executivo, mas experimentando uma nova interação remota.

O ambiente virtual, por enquanto, é aplicado para os processos corporativos e poderá ser adaptado futuramente para a implementação de atendimento de suporte aos clientes, em uma experiência muito mais interativa que um chat. Futuramente, a fintech também pretende lançar produtos financeiros nestes moldes.

PARA VENDER NO METAVERSO

Seguindo essa linha, a R2U, startup que com soluções de realidade aumentada para o varejo, está desenvolvendo a primeira plataforma de metaverso para a indústria do varejo.

Segundo Caio Jahara, cofundador e CEO da R2U, a plataforma entrará no ar em janeiro do próximo ano com diversas funcionalidades.

Os varejistas poderão ter suas lojas na plataforma de metaverso e lançar coleções especiais, promoções cruzadas ou qualquer outra inovação.

Do outro lado do balcão, os consumidores poderão comprar produtos de suas marcas favoritas no mundo real e obter os NFTs (objetos digitais) referentes aos bens adquiridos para serem usados no metaverso.

De acordo com Jahara, essa funcionalidade impulsionará as vendas e estimulará o foco na construção de propriedades no metaverso.

“Acredito que vamos passar muito tempo no metaverso e nos preocuparemos muito mais com o que queremos ser, nossa representação, nossa identidade, nossas roupas, do que com o que possuímos no mundo físico", diz.

METAVERSO EM DEBATE

Como consequência desse debate, o termo metaverso obteve 84 mil menções nas redes sociais, atingindo o pico no dia 28 de outubro, quando o Facebook se apresentou ao mercado como Meta, de acordo com análise feita pela Comscore, empresa de análise de internet.

O material indica que as menções ao Metaverso foram feitas por 29 mil autores únicos e estiveram relacionadas aos seguintes trending topics: realidade virtual; first airdrop; e precious gem marketplace (mercado de jóias preciosas).

O assunto foi abordado em sua maioria (82%) pelo público masculino, interessado em tecnologia, negócios, livros e família/paternidade, proveniente dos meios artístico, educador/estudantil e legal.

Apesar de instigar muitas dúvidas, o relatório da Comscore identificou também que, dentro de um universo de 115 milhões de internautas, 65 milhões declararam que é importante para eles a sincronização de todos os seus dispositivos eletrônicos, e mais da metade (aproximadamente 60 milhões) concorda com a afirmação de que a qualidade do contato humano foi melhorada por meio da tecnologia.

FONTE e IMAGEM: Diário do Comércio 


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