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Glossário do Empreendedor: o que é Freemium?

Saiba mais sobre o modelo de negócio usado por empresas de serviços digitais que oferecem produtos de graça para fisgar bons clientes. Fonte: JORNAL DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

das as funcionalidades, era necessário comprar a versão premium. 

A junção de produtos e serviços gratuitos (free) com funcionalidades pagas (premium) deu origem ao conceito Freemium, que hoje é um modelo de negócio muito popular usado em startups e outras empresas de serviços digitais. 

Saiba mais sobre o termo. 

QUANDO SURGIU  

O modelo freemium já era usado antes do termo ser cunhado em 2006. O criador da expressão foi Fred Wilson, fundador da Union Square Ventures, empresa de capital de risco que investiu em empresas como Facebook e Kickstarter. 

Em um artigo publicado em seu blog, Wilson descreveu como seria o seu modelo de negócio favorito: oferecer um produto de graça para conquistar muitos clientes e crescer por meio do burburinho causado pelos próprios usuários.

Na época, Wilson citou o exemplo do Skype, em que os usuários realizam chamadas de voz gratuitamente dentro da plataforma, mas pagam para ligar para telefones comuns. 

Em 2009, o modelo de negócio freemium ganhou ainda mais popularidade ao ser um dos temas do livro Free, de autoria do físico e jornalista Chris Anderson, autor de A Cauda Longa

De acordo com Anderson, a solução para uma empresa que, mesmo investindo em publicidade, possui dificuldades para vender é oferecer versões básicas de seus produtos gratuitamente – e cobrar de usuários que precisam de aplicações mais complexas.

Neste caso, uma minoria pagante pode gerar receitas suficientes para bancar toda a operação.  

AS VANTAGENS E RISCOS

A vantagem do modelo freemium é a rapidez com que capta usuários – para isso, além de gratuito, o serviço precisa ser fácil de usar, intuitivo, e, se possível, gerar certo grau de dependência no usuário.

E se poucos usuários optarem pela versão Premium e a empresa não obter grandes lucros? 

Para evitar esse risco, o empreendedor precisa oferecer um produto suficientemente bom para atrair clientes, ao mesmo tempo em que disponibiliza recursos adicionais e exclusivos que serão necessários para determinados segmentos de usuários.  

De acordo com Chris Anderson, um dos motivos que levam os usuários a pagar pela versão premium é a comodidade. 

O autor cita o exemplo do iTunes, serviço de compra de música virtual da Apple. Anderson diz que os usuários poderiam baixar músicas gratuitamente em diversos sites, mas escolhiam o iTunes devido a qualidade da música, segurança contra vírus e facilidade de busca de faixas na plataforma. 

EMPRESAS COM MODELO FREEMIUM 

O modelo freemium é bastante usado por empresas de produtos digitais. Nessas empresas, não há o custo de produção unitário. A partir do desenvolvimento do produto, o custo de produção não muda se a empresa atender 100 ou 1 milhão de pessoas. 

O Linkedin é uma das maiores referências em modelo freemium. Grande parte dos usuários brasilieros frequenta a plataforma gratuitamente. Há, porém, planos pagos que são segmentados de acordo com interesses específicos. 

Outra empresa que adota o modelo freemium é o Spotify, plataforma de música digital, em que usuários premium têm acesso a recursos exclusivos, como músicas em alta qualidade, acesso ao serviço off-line e ausência de volumosa propaganda – chatice reservada apenas aos usuários free. 

IMAGEM: Thinkstock


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