Inteligência emocional e seu diferencial competitivo foi tema no CME

Inteligência emocional e seu diferencial competitivo foi tema no CME

13º encontro do Conselho da Mulher Empreendedora aconteceu nesta sexta-feira, 20 de janeiro

Administrar as emoções de forma inteligente é uma característica cada vez mais valorizada pelo mercado. As empresas na hora de recrutar talentos, buscam as pessoas que possuem inteligência emocional, e esse foi o debate do 13º encontro do Conselho da Mulher Empreendedora (CME). Realizado nesta sexta-feira, 20 de janeiro, o encontro foi coordenado por Marilda Sene, diretora de projetos do Compartilhando Inteligência (http://compartilhandointeligencia.com.br) na Associação Comercial de Campinas.

Antes de aprender como gerenciar nossas emoções, precisamos saber o que é a inteligência emocional. Marilda explica que a definição etimológica da palavra “inteligência" é a capacidade de selecionar as melhores opções na hora de solucionar uma questão, ou a habilidade em descobrir regras, mesmo que ocultas. Já as emoções, são um conjunto de respostas químicas e neurais que formam um padrão diferente do habitual, que são produzidas quando o cérebro recebe um estímulo que “quebra” o “equilíbrio”, desencadeando a emoção.

A especialista explica que as emoções são de extrema importância para os seres humanos, pois direciona os comportamentos e os resultados que as pessoas têm em suas vidas. Elas se expressam no corpo 24 horas por dia e o problema de quem não possui inteligência emocional é não saber lidar com isso.

Marilda diz que assim como uma onda no mar, a emoção é uma força natural que não controlamos, então o que precisamos aprender é que ela vai vir e se preparar, do contrário, a onda pode te derrubar. “O que acontece ao nosso redor nós não controlamos. O que nós gerenciamos? A interpretação do que acontece ao nosso redor”, ressalta a especialista. 

Ela ainda acrescenta que um erro comum é acreditar que emoções e sentimentos são a mesma coisa, mas as emoções são interpretações através dos sentidos. Por exemplo, quando uma pessoa corre perigo, ela têm consciência disso através de suas emoções (que interpretaram seus sentidos), e esse processo mental que gera os sentimentos. 

A inteligência emocional é a habilidade de gerenciar a mente racional com a mente emocional, criar harmonia entre elas, mas é preciso entender que isso é um desenvolvimento, uma construção diária que deve-se levar pra vida toda. Conhecer e entender mais sobre o assunto, é o primeiro passo para o desenvolvimento. 

Marilda explica que para gerenciar a inteligência emocional, é preciso entender que existem dois pilares que formam sua base, são eles a inteligência intrapessoal (eu comigo mesmo, autoconhecimento) e a inteligência interpessoal (eu com os outros, relacionamentos).  

Ela acrescenta que o inconsciente humano é onde abrigam as emoções, é lá em que se movimenta a sua percepção do que acontece, como memórias, fantasias, desejos, lembranças e medos. “O inconsciente é como um porão, e é por isso que desenvolver o autoconhecimento é importante, porque é saber o que está nesse porão”, esclarece a especialista. 

O autoconhecimento é uma das chaves da inteligência emocional, e Marilda explica que ele vem através de diálogos internos, assim podemos descobrir quais são nossas forças e nossos desafios. As forças são a auto-estima, auto-confiança, valores e sonhos. Isso tudo pode variar de acordo com influências externas familiares, profissional, física, intelectual, espiritual, financeira, social, lazer e relacionamento.

Sabendo de tudo isso, como administrar nossa inteligência emocional? Marilda explica que deve-se trabalhar com o “Fluxo de qualidade de vida”. A sua percepção do mundo gera palavras, as quais formam o pensamento, que constrói um sentimento resultando em determinado comportamento e este, forma um resultado. Administrar esse fluxo é o segredo para obter o resultado que você espera. “Devemos pensar no fluxo, e se o resultado não é o esperado, pense qual comportamento resultou isso. Que pensamento está alimentando este sentimento?”, indaga a especialista. “Viver é isso, ficar o tempo todo se equilibrando entre escolhas e consequências, e o mercado valoriza as pessoas com inteligência emocional por isso”, finaliza Marilda.

O CME

O Conselho da Mulher Empreendedora da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) se reúne desde julho de 2015. Em encontros mensais com mulheres que exercem cargos de liderança nas empresas, são abordados temas de interesse a cada profissão e as posturas mais adequadas para diferentes situações.


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